Mesmo o Quixote de Cervantes, ídolo dos loucos e românticos, teve seus momentos de lucidez antes de se entregar totalmente à arte da cavalaria e aventuras.
Alguém dirá que todo tolo é romântico, apesar que o mais comum é se afirmar o oposto. Outros dirão que se trata de imaginação, mera ficção, ainda que a literatura seja famosa por ser arte das mais puras e sãs.
Mas foi justamente a literatura, este antro de sanidade e pureza, que o salvou da lucidez e permitiu
que finalmente se entregasse à loucura, assim se tornando realmente grandioso.
Ave Quixote! Que moinhos o deterão?